terça-feira, 30 de junho de 2009

Os Estatutos do Caloiro - 2

À semelhança do que aqui o Zé das Cruzes já tinha mencionado, existem muitos e diferentes Estatutos do Caloiro.

Assim sendo, e após uma exímia pesquisa encontrámos mais uma versão de Estatutos do Caloiro.
Ass.: Zé das Cruzes




Artigo 13º do Codigo de Praxe e Direitos dos Caloiros inserido no Meec 06/07:
Estatuto do caloiro/ mandamentos do caloiro

1. o caloiro não é gente
2. O caloiro é um ser acéfalo, grosseiro, mal-educado e acima de tudo
transexualhermafroditizado
3. O caloiro é assexuado não podendo, por isso, ter comportamentos animalescos de
carácter sexual. Em caso de incumprimento desta proibição será retirada ao caloiro, via
anal, toda a sua testerona
4. o caloiro nunca tem razão
5. o caloiro é incondicionalmente servil, obediente e resignado
6. o caloiro tem direito de respirar de vez em quando
7. o lugar do caloiro é no fim da fila
8. o caloiro não namora (engalfinhamento)
9. o caloiro não pode invocar o desconhecimento do código em sua defesa
10. o caloiro sorri ao ser praxado
11. o caloiro não opina
12. o caloiro será sempre moderado no uso da sua palavra
13. a comercialização dos caloiros é regida pelo código de livre concorrência
14. o caloiro não fuma, só fornece tabaco
15. a caloirice do caloiro é inqualificável
16. o caloiro só se pode sentar nas cadeiras com a inscrição .caloiro.
17. o caloiro sempre que entre no edifício principal da escola deverá efectuar uma vénia à
placa de ensino
18. o caloiro não bebe copos, só os paga
19. o caloiro não poderá usufruir das instalações sanitárias do edifício principal
20. o caloiro é obrigado a trazer consigo o objecto que lhe seja solicitado no dia anterior
21. O caloiro é Sadomasoquista por isso pede sempre mais praxe aos Satânicos Veteranos
22. O caloiro não se pode auto-gratificar nos lavabos
23. O caloiro usufruirá do tratamento que merece
24. o caloiro deve ter orgulho da sua escola


Fonte: praxesmeec.blogspot.com

10 comentários:

Anónimo disse...

Quem é que nao se importava de me explicar, porque razão é que sendo Coimbra a mais antiga academia do País as restantes academias começaram a fugir das tradiçoes?
Eu respeito mt a tradiçao da minha escola mas... nao deveriamos recuperar tambem as verdadeiras tradiçoes academicas?as mais antigas?
Atençao que nao estou a dizer que as da minha nao sao verdadeiras...Se lutamos pelas tradiçoes nao deveriamos lutar tambem pelas mais antigas?

Zé das Cruzes (Admin) disse...

A tradição já não é o que era!...
A verdade é que, independentemente da escola, e da sua própria tradição, os tempos mudam e as circunstâncias são adaptadas à realidade actual.
E afinal os novos chegam a um ponto em que desconhecem por completo as velhas tradições, porque ninguém lhas disse!
E quem dos velhos quer ficar o tempo necessário para educar os jovens nas tradições velhas?
É uma dicotomia...

Cheio de Deus não Temo o que virá disse...

De anos para anos existem sempre periodos de transição,penso que o erro está e deixar que sejam sempre os mesmos a tomar conta de tudo e não passarem o conhecimento aos mais novos.
Mas poderia isso ser resolvido com uma entendidade reguladora das tradiçoes academicas? tendo em conta claro as tradiçoes das academias mais recentes?

Zé das Cruzes disse...

Posso te perguntar, de que organismos associativistas TU PESSOALMENTE fizestes parte?
Se puderes assina, para saber se falo com o Sr "Anónimo" ou com o Sr "Cheio de Deus não Temo o que virá".

Zé das Cruzes

Cheio de deus nao temo o que virá disse...

Lol somos o mesmo,é so mesmo curiosidade...Nem sei se existe,ouvi falar uma vez que as faculdades em lisboa tentaram fazer, quando falo em nao passarem o conhecimento e serem sempre os mesmos a tomar conta,nao digo que seja uma obrigaçao, ate pq nao devem existir muitos interessados,mas aos que existirem será sempre bom aprender.

Porque mais cedo ou mais tarde vao embora e depois começam as novas tradiçoes.Não me estava a referir aos mamoes que aparecem sempre embora veja onde possa parecer.

Em lisboa tentaram criar uma especie de associação para combater outra que era anti praxe e um dos pontos que se falavam na altura era nas tradiçoes academicas e nas suas origens.

Não faço parte de nenhum organismo associativista sou apenas um mero caloiro com duvidas e ideias e que gosta de questionar a exequibilidade(ta bem escrito?) das ideias que tem.

cheio de deus n temo o que vira disse...

"Mas poderia isso ser resolvido com uma entendidade reguladora das tradiçoes academicas?"

Já agora para nao criar conflito,entidade reguladora em coimbra visto que é a catedral da vida Academica

Anónimo disse...

http://www.youtube.com/watch?v=IqC6H0Ry17c


Deixo-vos este pequeno clip que encontrei por acaso.
União dos estudantes

Zé Malino disse...

Olááá...
Oh Cheio de Deus, mas tu que tás cheio de deus devias de ter um pouco da sua capacidade de observação... Mas quem te diz a ti que não há uma transmissão das tradições em pról da sua continuidade. É óbvio que existe, senão deixavam de ser tradições e passavam a ser Hábito diário.! Tudo é transmitido de uns anos para os outros (da melhor ou pior forma) e sempre de preferência para os mais novos pois como disseste, de forma sábia e sensata, os mais velhos acabam por se distanciar.. apesar de estarem sempre presentes no espírito.. e isso SIM é tradição.!!!!

Quanto às entidades reguladoras de tradições académicas, não acho que seja por aí... porque dá-me a sensação que estamos a materializar as tradições.. que no seu sentido mais profundo apenas se sentem! Não são de todo mensuráveis... a não ser pelo enorme sentimento de pertença, orgulho, amor e dedicação que nos fazem sentir...

Senão qq dia chegamos ao ponto de nos virármos uns para os outros e dizer... "então, já pagaste a tua cota anual d tradições académicas"

Não, não e não...!!!

Coimbra foi de facto uma das pioneiras no que diz respeito a tunas, tradições académicas e tudo aquilo que melhor representa a "cultura" do ensino superior português... mas infelizmente Coimbra não é o topo de uma organização na qual nós nos encontramos numa ramificação cá muito em baixo...

Estudar Em Coimbra, Lx, Porto, Portalegre, évora, Santarém ou no cu de judas mais velho são vivências académicas completamente diferentes e cada uma das instituições está integrada em meios, cidades, culturas, tradições completamente diferentes... cada qual deve trabalhar em pról das suas tradições e parar de andar sempre a encostar-se a algo que deve sem dúvida seguir de exemplo mas que não é estático e 100% aplicável a todos os casos.

Um bem haja para todos vós e um bem haja para as tradições académicas.. UH!!

Zé Malino disse...

Em ultimo recurso e pa que saibas que já fora anteriormente falado.. existiu a possibilidade da criação de uma comissão de Veterania, que pretendia exactamente "dignificar" as tradições ao respeitá-las e evocar o seu bom cumprimento.
Infelizmente devido à falta de tomates (desculpem lá mas eu revoltome com estes asssuntos)de muita gente... ou alias... havia quem os tivesse, mas depois as pessoas em seu redor não aconmpanhavam e não era algo para levar em frente sozinho...

HUmm.. daqui a uns tempos conto-vos umas histórias..

Zé Miklina disse...

A comissao de praxe, pelo k me foi dito nos tempos de caloira, sao para nos praxar, claro, impor as regras, para nos ajudarem e para evitarem abusos de outros veteranos.
A comissao de praxe transmite-nos as tradiçoes conforme aprenderam e conforme conseguem.
As praxes n é algo k esteja na lei nacional, é algo k se vai transmitindo de veterano pra caloiro.
Transmissao essa k fica cada vez mais dificil qd os caloiros sao cada vez mais mimados e filhinhos de papá k n aderem ás praxes, refilam e enfrentam.
Fica dificil manter a tradiçao qd o caloiro leva a tribunal e tal só pq n gosta k lhe gritem ou n gostou de tal brincadeira.
A tradiçao já n é o k era n por falta de vontade ou de empenho da veterania, a tradiçao é adaptada de maneira a agradar a todos numa tentativa, talvez cada vez mais desesperada, de tentar manter as praxes e o espirito academico vivos.
A praxe é pra ser divertida e n um combate, dai a perda das tradiçoes como se conheciam...

Ass. Zé Miklina

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